sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Antropologia Jurídica - Aula de 11/09/2009

Professor: Guilherme
Última atualização: não houve

Haverá aula no dia 18/09. O professor deverá marcar uma aula no dia 19/09, sábado, 9h da manhã, para discutir o texto de Segurança Pública e Sistemas Jurídicos. O objetivo é usar a classificação do Geertz nesse texto.

Hoje terminaremos o texto do Geertz.

O texto do Geertz, que trata do Conceito de Cultura, está estruturado assim:
  • Definição
  • Trabalho do antropólogo
  • Exemplos
  • Conceitos
  • inadequados de cultura
Cada cultura possui uma estrutura de significados. Um ato, um fato, tem significados diferentes dependendo da cultura em que acontece.
Na aula passada falou-se do definição de cultura, dos exemplos e começou-se a falar do trabalho do antropólogo. Continuaremos deste ponto.

Trabalho do Antropólogo

Interpretação Antropológica:

A cultura existe concretamente, a antropologia só existe nos livros. Por isso o antropólogo tenta, na medida do possível, imaginar a rede de relações e conceitos que estão presentes em determinada cultura.

Para isso, o antropólogo também leva em consideração a intenção do informante. Quando alguém informa, acaba tentando agradar ou atender às expectativas do receptor. O antropólogos precisam captar esse viés - sistematização: interpretações de segunda mão.

A interpretação não pode ser distanciada do que interpretamos. Ao realizar interpretações muito abstratas corre-se o risco de deixar a realidade para trás.

Após essa interpretação, o etnógrafo descreve, ou seja, passa para o papel essas relações, registrando-as. Uma descrição etnógrafa contém essa interpretação e outros elementos.

Em última instância, um antropólogo não estuda AS aldeias, mas NAS aldeias. O que o antropólogo procura é identificar os mesmos elementos que outras ciências estudam, como o poder, a fé, as mudanças, a opressão, o trabalho, a paixão, a autoridade, o amor, a violência, o prestígio e a beleza naquela cultura.

A teoria interpretativa da cultura é valida?

O antropólogo e seus estudos precisam, para funcionarem, ganharem acesso ao mundo conceitual dos sujeitos (e não "objetos), para conversar com eles.

Os estudos antropológicos são cumulativos, ou seja, desenvolvem-se a partir de outros estudos anteriores.

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