sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sociologia Jurídica - Aula de 30/10/2009

Professor: Roberto Freitas
Última atualização: não houve

A aula começa com a análise da sentença, conforme conversamos na última aula.

Consequencialismo das decisões

Começou analisando a polêmica se deve ser avaliado o mérito ou não da questão proposto na sentença.

A questão posta é: em que medida as decisões judiciais podem ser justificadas ou tornadas corretas a partir de suas consequências?

A análise pode ser iniciada por dois aspectos:
1) Consequencialismo puro - se o julgador tiver que considerar todas as consequências de sua decisão, a solução torna-se inviável
2) Se considerar, entretanto, apenas o caso isolado, corre o risco de perder o contexto da sua decisão.

A visão intermediária tenta mediar essa questão.

A proposta é que o julgador faça a problematização jurídica, escalone suas escolhas racionais, direcione as razões e leve em consideração a universalidade da decisão. A universalidade da decisão visa garantir a isonomia e a previsibilidade do sistema.

Armadilhas para os consequencialistas:
- extensão das consequências:
  • máxima sociológica: projetos destinados a gerar certos estados de coisas falham frequentemente em virtude de efeitos colaterais não previstos no projeto.
  • aparelhamento do judiciário
Fundamentos de justificação (teste de consistência e coerência):
  • não contradição de regras
  • sustentação jurídica
Se ainda aberto: análise das consequências:
  • reverberação no sistema jurídico
  • consequências jurídicas: olhar para as situações que vão ser cobertas, do ponto de vista jurídico, pela sentença.
  • Consequências comportamentais



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